GADAMER E A VERDADE DA ARTE: A LITERATURA COMO EXPRESSÃO E COMPREENSÃO DA (INTER)SUBJETIVIDADE

Autores

  • Jefferson Maciel Moraes Gomes Mestre em Psicologia pelo Programa de Pós Graduação em Psicologia – UFMA. Doutorando em Psicologia pelo Programa de Pós Graduação em Psicologia - UFF
  • Almir Ferreira da Silva Junior Professor permanente do Programa de Pós Graduação em Psicologia, Universidade Federal do Maranhão – UFMA

Palavras-chave:

Hermenêutica filosófica; Literatura; Subjetividade; Intersubjetividade

Resumo

Este artigo propõe-se a destacar o importante papel da arte, sobretudo da literatura, como recurso de expressão e compreensão da subjetividade. A metodologia é fundamentada pela hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer, uma vez que este advoga pela arte como experiência ontológica de verdade, na medida em que pressupõe uma crítica dirigida à noção de subjetividade moderna com vistas a ressignificála pelo horizonte de uma relação eu-tu. Nesse sentido, com a intenção de experimentar a verdade da arte como experiência ontológico-dialógica, o artigo realiza um exercício de “aplicação” hermenêutico-filosófica (compreender é aplicar) por meio de uma interpretação da obra Água viva de Clarice Lispector, uma vez que seu enredo enfatiza a palavra poética como acontecimento de verdade intersubjetiva, atualizada no tempo e repleta de sentido.

Downloads

Publicado

2022-01-01

Edição

Seção

Artigos