Palavras-chave:
Gestalt-Terapia, Afeto, Corpo, Clínica
Resumo
Este artigo aborda a noção de afeto na Gestalt-terapia. Esta, criada por Fritz Perls, Laura Perls e Paul Goodman na década de 1950, enfatiza a importância de vivenciar o momento presente e desenvolver a consciência de si mesmo e das emoções. Tal processo não está desimplicado de uma dimensão relacional que passa pela noção de afeto. Assim, compreendemos que este é uma parte fundamental da experiência humana e desempenha um papel crucial na Gestalt-terapia. Através de uma discussão de caráter bibliográfico, à luz de teóricos da fenomenologia e da Gestalt-terapia bem como de nossa experiência com estágio clínico supervisionado em um Laboratório Serviço de Psicologia Aplicada de uma universidade pública, buscamos evidenciar de que maneira afeto e corpo se tornam centrais não apenas para a clínica gestáltica mas também, sobretudo, para um processo de formação terapêutica mais humanizado e eticamente comprometido
Biografia do Autor
Esmael Alves de Oliveira, Universidade Federal da Grande Dourados
Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e em Psicologia pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Amazonas (PPGAS/UFAM) e doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (PPGAS/UFSC). Realizou Pós-doutorado em Antropologia Social na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente desenvolve pesquisa de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) junto a linha de pesquisa Políticas Públicas, Cultura e Produções Sociais, vinculada ao Laboratório de Psicologia da Saúde, Políticas da Cognição e da Subjetividade.
Dionatans Quinhones , Universidade Federal do Paraná
Doutorado (em andamento) pela Universidade Federal do Paraná. Mestre em Psicologia pela Universidade Católica Dom Bosco. Possui graduação em Filosofia (2007) e Psicologia (2012) pela Universidade Católica Dom Bosco. Curso de Filosofia Eclesiástica pelo Studium Eclesiástico Dom Aquino Corrêa (2003). Formação em Gestalt-terapia (2013). Especialista em Fenomenologia, Clínica e Saúde mental (2022). Atua como professor Universitário na área de psicologia clínica . Seu interesses acadêmicos se orientam pelas teorias fenomenológico-existenciais, desenvolvendo pesquisas nas áreas de suicídio, saúde mental e psicopatologia fenomenológica.
