DISSOCIATIVE SYMPTOMS AND PERSONALITY VARIABLES AMONG INDIVIDUALS REPORTING ANOMALOUS EXPERIENCES: A LONGITUDINAL STUDY
Palavras-chave:
Anomalous Experiences; Dissociation; Temperament; Character; Personality, Experiências Anômalas; Dissociação; Temperamento; Caráter; PersonalidadeResumo
Abstract: Introduction: Anomalous experiences (AEs) are commonly reported across cultures. Various studies have shown that these experiences are not necessarily pathological, though there is little research exploring the relationship between AEs and pathology across cultures. Objectives: To assess the associations between personality, dissociation, and the frequency and variety of AEs in a general population in Brazil. Method: We conducted a longitudinal study with 115 participants who visited Spiritual Centers in Juiz de Fora, Minas Gerais. Instruments: Sociodemographic interview; Temperament and Character Inventory (TCI - R); Anomalous Experiences Evaluation Interview; Dissociative Experiences Scale (DES). At Time 2 (after one year): Complementary Assessment Interview and DES. Results: Almost all participants reported AEs (97.4%); 53.9% had AEs at least once per week, and 65.9% had 3-5 different types of AEs. Self-transcendence and Novelty Seeking were predictors of Dissociation, while Self-directedness and Cooperativity were protective criteria for Dissociation. Conclusions: Our results indicates that those who have high Self-transcendence and high scores of anomalous experiences and dissociation, but also high Self-directedness, can deal with their anomalous or dissociative experiences in a more organized, responsible, and mature way.
Resumo: Introdução: Experiências anômalas (EAs) são comumente relatadas em várias culturas. Vários estudos têm mostrado que essas experiências não são necessariamente patológicas, embora haja poucas pesquisas explorando a relação entre as EAs e patologia entre culturas. Objetivos: Avaliar as associações entre personalidade, dissociação, frequência e variedade de EAs em uma população geral no Brasil. Método: Foi realizado um estudo longitudinal com 115 participantes que visitaram centros espíritas de Juiz de Fora, Minas Gerais. Instrumentos: entrevista sociodemográfica; Inventário de temperamento e caráter (TCI - R); Entrevista de Avaliação de Experiências Anômalas; Escala de Experiências Dissociativas (DES). No Tempo 2 (após um ano): Entrevista de Avaliação Complementar e DES. Resultados: Quase todos os participantes relataram EAs (97,4%); 53,9% tinham EAs pelo menos uma vez por semana e 65,9% tinham 3 a 5 tipos diferentes de EAs. Autotranscendência e Busca de Novidade foram preditores de dissociação, enquanto Autodirecionamento e Cooperatividade foram critérios de proteção para dissociação. Conclusões: Nossos resultados indicam que aqueles que apresentam alta Autotranscendência e altos escores de EAs e dissociação, mas também Autodirecionamento alto, podem lidar com suas experiências anômalas ou dissociativas de forma mais organizada, responsável e madura.