TORNAR-SE PAIS: UMA COMPREENSÃO GESTÁLTICA DAS DIFERENTES PARENTALIDADES CONTEMPORÂNEA

Autores

  • Andressa Tavares e Silva Gualberto Pontifícia Universidade Católica de Goiás
  • Celana Cardoso Andrade Universidade Federal de Goiás

Palavras-chave:

Família; Parentalidade; Pesquisa qualitativa fenomenológica; Gestalt-terapia

Resumo

Família, conceito marcante para sociedade e cultura, importante alicerce das relações interpessoais, mostra mudanças e novos modelos. A decisão em ter filhos passa a ter base na experiência e realização individual, não mais por uma necessidade de modelo de família nuclear tradicional. O estudo teve como objetivo compreender a vivência de algumas modalidades de família na decisão de ter e criar os filhos. Para tal, escolheu-se a Abordagem Gestáltica como fundamentação. A Gestalt-terapia observa o processo, uma integração que nunca se completa. A presente pesquisa investigou três modelos de famílias; monoparental, casal heterossexual e homossexual. A metodologia utilizada foi pesquisa qualitativa fenomenológica. Realizou-se entrevistas semiestruturadas, com dados analisados pelo método de Giorgi. Com as entrevistas, percebeu-se que a chegada do filho traz incertezas, interrogações, novas divisões de tarefas e renúncias por parte das famílias. Conclui-se que as famílias vivem experiências semelhantes independente do seu modelo.

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Publicado

2023-01-13

Edição

Seção

Artigos