AS APROXIMAÇÕES TEÓRICO-PRÁTICAS ENTRE A GESTALT-TERAPIA E A COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA

Autores

  • Jusedna Spindola Psicóloga Clínica/Psicoterapeuta
  • Karol Rodrigues Maes Graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Faz parte da equipe docente do Comunidade Gestáltica https://orcid.org/0000-0001-5635-0462
  • Luiz Gustavo Santos Tessaro Gestalt-terapeuta pela Comunidade Gestáltica. Pósgraduado em Psicologia Positiva pela PUCRS https://orcid.org/0000-0003-4215-5716

Palavras-chave:

Gestalt-terapia; Comunicação Não-Violenta; Psicologia

Resumo

Este artigo pretende investigar as aproximações teórico-práticas da Gestalt-terapia (GT) e da Comunicação Não-Violenta (CNV) com o intuito de sustentar teoricamente possíveis práticas psicológicas que desejam utilizá-las simultaneamente. As investigações se iniciaram a partir das histórias de ambas e dos seus respectivos fundadores. Através da análise histórica, percebe-se a influência da Abordagem Centrada na Pessoa, nas aproximações entre GT e CNV. Seguidamente, as investigações se dão pelas bases epistemológicas, abordando a Fenomenologia, os pressupostos existenciais e a Psicologia Humanista. Por fim, dialoga-se sobre os principais conceitos e como eles se aproximam. Referentemente à GT, aborda-se o conceito de Ajustamento Criativo e suas formas confluência, introjeção, projeção, retroflexão e egotismo; e, referentemente à CNV, abordam-se os componentes observação, sentimento, necessidade e pedido. Por fim, o jogo Grok é citado como uma forma prática de aproximação. Ante tais aproximações, torna-se evidente que a GT e a CNV valorizam as potencialidades do indivíduo e acreditam na indissociabilidade dele com o meio. A partir dessa visão, ambas defendem a importância da conscientização do ser humano perante os sentimentos e as necessidades que surgem em si e ao seu redor, no intuito de promover uma sociedade mais empática e, por conseguinte, menos violenta.  

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Publicado

2023-01-16

Edição

Seção

Artigos