COM LIMITE, SEM CONTORNO: QUESTÕES DO CORPO CONTEMPORÂNEO NA ABORDAGEM GESTÁLTICA
Palavras-chave:
Teoria Gestáltica; Fenomenologia; Corpo; ContemporaneidadeResumo
O presente artigo se propõe a explorar e colocar em análise, a partir de uma leitura gestáltica, algumas questões que atravessam o corpo na contemporaneidade. A reflexão proposta visa principalmente discutir de qual modo os discursos e alinhamentos éticos, políticos, estéticos e, sobretudo, fenomenológicos constituem determinados modos de subjetivação, engendrando, assim, experiências adoecedoras que são simultaneamente vividas de modo individual e coletivamente. A partir disso, acreditamos que o fazer reflexivo e prático do Gestalt-terapeuta deve estar em consonância com os debates contemporâneos, acerca das experiências biológicas, culturais e políticas. Acreditamos que desvelar o self e suas potencialidades apontam para uma transformação possível entre o eu e o mundo, a partir do contato real entre o sujeito e o ambiente, sendo capaz de favorecer uma experiência de estar-no-mundo mais autêntica.